Biomassa de Banana Verde: saúde e sabor em 3 receitas rápidas

Se você ainda não se familiarizou com a Biomassa de Banana Verde, saiba que você está diante de um novo e rico universo culinário. Isso porque esse simples ingrediente é um espessante natural que, por possuir um sabor neutro, permite uma infinidade de possibilidades das mais variadas receitas, sejam elas doces ou salgadas. E ainda fica melhor: devido às suas suas propriedades, ela contribui com a melhora da flora intestinal.

Ela é uma alternativa mais saudável para receitas que levam óleo, maionese, creme de leite, farinha de trigo, soja, fécula de mandioca, amido de milho e demais ingredientes utilizados com a finalidade de trazer mais consistência para um preparo. Além de ser mais leve, outra grande vantagem da Biomassa de Banana Verde é não alterar o sabor original dos alimentos que a acompanham.

Para saber mais sobre, acesse o e-Book: Benefícios para sua Saúde + 5 Receitas Receitas da @lurochachef.

3 receitas rápidas que utilizam a Biomassa de Banana Verde

Brigadeiro Vegano

A primeira receita é bastante rápida, simples e faz um grande sucesso na hora da sobremesa, principalmente com as crianças. Trata-se de um Brigadeiro Vegano de Biomassa de Banana Verde.

Vamos para a receita:

Ingredientes:

1 pote de Biomassa de Banana Verde Integral 240g

1/2 xícara de chá de açúcar mascavo

3 colheres de sopa de Óleo de Côco

3 colheres de sopa de Cacau em Pó 100%

Modo de Preparo:

Coloque todos os ingredientes em uma panela, de preferência antiaderente. Leve ao fogo brando mexendo sempre até ficar brilhante e desgrudar do fundo da panela, conforme pode-se observar no vídeo:

Dicas interessantes:

Você pode utilizar outro tipo de óleo ou gordura, se preferir. Para quem não é vegano, a dica é utilizar a nossa Manteiga Ghee.

Você pode fazer utilizando a mesma quantidade de adoçante culinário, se for diabético. Lembre-se que, se você não for diabético, é melhor consumir pouco açúcar a adoçantes.

Nhoque de abóbora

Como dito anteriormente, a Biomassa de Banana Verde também pode ser inserida em pratos salgados. Um delicioso nhoque pode ser o prato principal para um belo jantar em família e entre amigos. Vamos para a receita:

2 xícaras de abóbora picada

1 xícara de Biomassa de Banana Verde

2 xícaras de farinha de trigo ou 2 e 1/2 xícara de farinha de arroz

2 xícaras e 1/2 de fécula de batata

1 ovo inteiro

Gersal a gosto

Modo de preparo:

Cozinhe a abóbora picada até que ela fique macia. Após, misture a abóbora e a Biomassa de Banana Verde. Misture bem as farinhas com o ovo e o sal. Faça bolinhas com a massa e cozinhe-as em água fervente com sal. À medida em que as bolinhas forem subindo, tire-as da água, escorrendo bem.

O molho pode ser de sua preferência!

Maionese

Essa é uma receita que foi postada anteriormente em nosso blog, e fez um tremendo sucesso entre nossos leitores. Essa maionese possui um sabor suave e vai bem com uma infinidade de acompanhamentos. Acesse o artigo completo para conferir a receita!

Biomassa de Banana Verde
Lancheira saudável

Saúde das crianças: lancheira saudável e seus benefícios

As crianças, desde muito cedo, estão expostas a uma ampla variedade de alimentos com diversas composições, sabores, texturas e cores, entretanto, muitos destes alimentos são  ricos em açúcares, sal e em gorduras. Uma lancheira saudável é parte crucial para o crescimento forte e pleno de uma criança, principalmente quando se considera que a infância é um período determinante para o desenvolvimento físico, mental e psicológico de todo ser humano.

Recentemente, nos deparamos com crianças que convivem com péssimos hábitos alimentares, e isso ocorre devido a uma revolução que se produziu no modo de vida das crianças; atribuída, principalmente, pelas propagandas de produtos alimentícios na televisão, além de influências comportamentais negativas da família (horários para realizar as refeições e erros nas escolhas e práticas alimentares).

Lancheira saudável

As práticas alimentares são importantes na determinação das condições de saúde nesta fase da vida, pois os filhos vão sempre usar os pais como um parâmetro para saber o que se pode ou não pode fazer.

Como resolver esse problema?

A falta de atividade física associada a uma má alimentação, coloca o futuro das crianças em risco. O que é necessário fazer para transformar esse quadro? Aqui vai uma preciosa dica: estabelecer uma refeição equilibrada em nutrientes (quantidade, qualidade, harmonia e adequação).

Pode parecer simples, mas não é nada incomum situações onde os pais inserem uma fruta na lancheira escolar da criança e ela acaba por compartilhar da lancheira de seus amiguinhos de escola, geralmente repleta de biscoitos recheados e outros produtos extremamente industrializados e ultraprocessados.

Por isso, os hábitos saudáveis devem vir de casa, na prática e nos conceitos sobre alimentação. Principalmente a medida em que as crianças crescem, adquirem conhecimento e assimilam conceitos – período ideal  para fornecer informações nutricionais  sobre a importância de se consumir  alimentos como frutas, verduras e legumes.

Além de promover atitudes  positivas em relação a estes alimentos, é essencial investir na imaginação, ou seja, fazer com que a  criança monte sua própria  lancheira saudável, preparando seu lanche e suas escolhas  de forma colorida  e caprichada para ser consumida com prazer. Experimentar, degustar novos alimentos e colocar a mão na “massa” preparando seu lanche pode despertar a curiosidade da criança.

Uma refeição ou lancheira com fontes de nutrientes provenientes das frutas, verduras e legumes  irá contribuir na concentração dos estudos e, consequentemente, aumentar o rendimento escolar.

Alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, sal e gordura, como os refrigerantes, bisnaguinhas, bolos e pães com farinha branca, têm alto índice glicêmico, ou seja, liberam açúcar muito rápido para a corrente sanguínea, dando um pico de energia instantânea, porém passageira, não satisfazendo a “fome’ e aumentado o consumo destes respectivos alimentos.

O hábito de manter uma alimentação saudável infantil auxilia na prevenção de cáries e ajuda na manutenção do peso, além de contribuir para o desenvolvimento de um adulto saudável no futuro.

Como oferecer opções para uma lancheira saudável?

O ambiente fora de casa pode ser um incentivo para a criança provar algo diferente, vale conversar com os outros pais da escola para que todos promovam a lancheira saudável, assim, todas as crianças se beneficiam.

Uma lancheira saudável precisa ser composta com fonte de alimentos que contenham carboidratos, fibras, proteínas, vitaminas, gorduras boas e pequenas quantidades de açúcares. Mais abaixo, citaremos alguns exemplos!

Fontes de carboidratos ricos em fibras

Para essa categoria, temos os pães integrais, pão com frutas cristalizadas, pão sírio, pão de cenoura, pão de beterraba, crepes, batata doce, bolos e biscoitos integrais, todos preparados em casa (sem a farinha branca). É importante não colocar cobertura nos bolos.

Sugestões: Bolo de laranja com erva doce, bolo de beterraba, bolo de milho, bolo de banana, etc. Preparados com pouco óleo vegetal, sal e ou açúcar. Os bolos podem ser embrulhados em filme plástico. Quando frescos duram cinco (05) dias. O bolo caseiro e os pães substituem os bolinhos e bisnaguinhas industrializados.

Fontes de proteínas

Já para essa categoria, temos as carnes (bovina, frango, peixe e suína) que podem ser utilizadas no recheio de tortas salgadas ou salgados assados. Para rechear mini sanduiches, prefira queijos ou requeijões artesanais, patês de atum ou frango (feitos com queijo ricota ou requeijão artesanal).

Você pode utilizar molhos artesanais para temperar as carnes, como os nossos deliciosos Chutneys, ou até mesmo o Catchup Artesanal.

As preparações com patês duram até três (03) dias na geladeira. As carnes assadas de uma preparação do domingo podem ser desfiadas, acrescentadas nos recheios e/ou com saladas. Temos os iogurtes, de preferência, o natural com pedacinhos de frutas,  vitamina de frutas, queijos magros artesanais (mais brancos e claros) e omeletes, de preferência assados.

Fontes de vitaminas e minerais

Temos as frutas, verduras e legumes! Prefira sempre os da época e sucos naturais de frutas sem açúcar, diversificando com cenoura e beterraba, maçã verde e salsão, além de água de coco. Sugestão: preparar a polpa da fruta congelada, bater os pedacinhos das frutas com um pouco de água e congelar em forminhas de gelo. No dia de montar a lancheira, coloque alguns gelinhos desta polpa na garrafa térmica com mais um pouco de água (ou água de coco), a partir daí, basta sacudir e beber.

As verduras e legumes podem ser acrescentadas na massa ou nos recheio de tortas, pães e salgados assados. Você também pode preparar saladas com tomatinhos e acrescentar torradinhas e pedacinhos de queijos.

Uma boa dica para incrementar o sabor das saladas é utilizar o nosso Azeite Aromatizado com Ervas, ou até mesmo o Vinagre Aromatizado com Ervas Finas.

Conclusão

Viu só? A implementação de uma lancheira saudável não é apenas uma simples ação, mas sim uma cultura que deve partir da família, a maior fonte de referências para uma criança. Crianças aprendem bastante com a observação de ações alheias, e o exemplo deve sempre partir primeiramente dos pais!

Texto por: * Denise Cussioli Gonçalves, Nutricionista e Gastrônoma, CRN3 5417. E-mail: [email protected]

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Alimentação saudável e saborosa: é possível?

Alimentação saudável e saborosa: é possível?

Apesar da relação entre comer bem e ter mais saúde estar bem difundida, ainda é nítido que há resistência da maioria da população em buscar uma alimentação saudável. Isso se deve à correria do dia a dia, onde assistir séries, filmes e ficar em redes sociais são atividades em primeiro plano, enquanto que os cuidados com a alimentação são deixados de lado. E, também, aos paradigmas de que cozinhar é trabalhoso e que alimentação saudável não condiz com alimentação saborosa.

Essa semana, em nosso restaurante, nos deparamos com um pedido de pratos kids, ressaltando para que os cozinheiros não utilizassem nenhum tipo de verde. É comum que mães achem trabalhoso convencerem seus filhos a comer verduras e legumes. Essa é uma problemática bastante séria! Para além da alimentação, o contato com esse tipo de alimento faz com que a criança aprenda sobre sustentabilidade, meio ambiente, gosto pela natureza!

Afinal, convencer uma criança a comer melhor e se relacionar com a natureza é uma tarefa fácil? Na minha opinião, sim. Basta que os pais invistam mais tempo com a criança, seja observando a natureza, andando descalço ou tomando chuva… é importante brincar com a criança e não terceirizar a educação com tablets, games, etc. Não que isso não seja bom e saudável, mas é que para tudo tem que haver um equilíbrio. Se não ensinarmos as crianças a curtirem os alimentos saudáveis, elas terão que aprender na dor quando adultos.

De onde surgem os nossos hábitos alimentares?

O histórico de educação é confirmado pelo Dr. Antonio Herbert Lancha Junior, professor da USP, que explica que costumamos definir os alimentos que consumimos de acordo com nosso histórico de vida, ou seja, fazemos sempre as mesmas escolhas, além de associarmos o prazer de comer aos momentos agradáveis em família. “A maioria das pessoas tem uma alimentação pouco variada e restringe a busca por novos sabores. Porém, o desconhecido pode ser muito saboroso e uma alimentação gostosa pode sim ser saudável”, destaca.

Segundo ele, é importante pensar que, além do sabor dos pratos, reduzir a variedade de alimentos consumidos no dia a dia pode resultar em deficiências de vitaminas e minerais essenciais ao bom funcionamento do corpo, ocasionando em muitas doenças ao longo da vida.

É possível aliar saúde e sabor durante as refeições

Afinal, será que é possível conciliar comida saudável e saborosa? Esqueça estratégias populares nos dias de hoje como consumir uma quantidade pré-estipulada de carboidratos, proteínas e gorduras, ou até mesmo consumir os produtos da moda, fazer dietas mirabolantes!

O prazer em comer é fundamental para a sua saúde mental, uma vez que vários alimentos ajudam a regular hormônios importantes para o pleno funcionamento do nosso corpo, tais como os responsáveis por favorecem o bom humor, a felicidade e o bem estar. Você tem que entender que se alimentar é algo social, um ato que contribui para o seu bem estar psíquico.

Equilíbrio acima de tudo, sempre! Dessa forma, você terá sucesso em sua alimentação.

Alimentação saudável: como criar um prato balanceado

Atualmente, a união de nutricionistas e chefs de cozinha é um sucesso, nos permitindo criar pratos completos, variados, coloridos, equilibrados, saborosos e nutritivos, além de feitos com ingredientes naturais e saudáveis. Podemos, com a orientação desses profissionais, nos proporcionar uma refeição com quantidade adequada de carboidratos, proteínas, gorduras e, principalmente, de vitaminas e minerais, que são essenciais para a prevenção de doenças. E o principal: esses pratos podem ser deliciosos!

Quanto mais cor tiver o prato, melhor e mais nutritivo ele se torna! Treine seu paladar, use diferentes modos de preparo e temperos naturais como: alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, alho, cebola, gengibre, limão, canela e várias outras especiarias que podem ser utilizadas para dar um sabor especial a seus preparos. Nem pense em recorrer a temperos prontos, com aditivos químicos com alto teor de sódio.

As melhores dicas de produtos para uma alimentação saudável e saborosa

Aqui na Essência do Vale, temos várias opções de produtos para ajudar você na virada da sua alimentação:

– Temos vários molhos para que você possa abusar em suas saladas, eles dão um sabor todo especial às folhas verdes.

– Os chutneys e geleias gourmet são altamente recomendados em grelhados, variando e realçando o sabor.

– O tempero natural de ervas pode ser utilizado em todos os seus preparos: legumes refogados, arroz, feijão… ele é uma ótima opção para você que não tem tempo para utilizar as ervas frescas.

Vinagres e azeites aromatizados são indicados para qualquer tempero a ser feito, eles realçam o sabor dos alimentos e reduzem a necessidade de sal.

Geleias enriquecidas com Biomassa de Banana Verde são ótimas opções para criar sua sobremesa ou lanche saudável.

Aplique as dicas à rotina da sua família

Alimentação saudável e saborosa não é algo complicado de se alcançar, mas exige bastante empenho na aplicação do dia a dia na sua família, principalmente quando falamos em crianças. O segredo é utilizar a criatividade nas receitas, não ter medo de experimentar novos pratos e sempre utilizar ingredientes naturais, de preferência frescos, e com isso você pode sempre contar com a Essência do Vale!

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Saúde das Crianças: Hábitos Alimentares Saudáveis

Rotina alimentar e dia a dia: 9 dicas para um 2022 saudável

Neste começo de ano, decidi trazer dicas sobre como manter uma rotina alimentar saudável e equilibrada. Quando se fala em alimentação, é comum que a maioria das pessoas faça uma diferenciação entre comida gostosa e comida saudável, mas esses dois conceitos não são antagônicos. Não precisam ser, ao menos!

No entanto, para ser saudável não basta somente se preocupar com a qualidade dos alimentos que você ingere: é necessário ter atenção com toda sua rotina, tal como respeitar horários, ter tranquilidade na hora de fazer as refeições e, é claro, levar à mesa pratos com combinações capazes de prover a nutrição que o seu corpo precisa.

E é pensando em tudo isso que decidi trazer para vocês as 9 incríveis dicas de minha amiga “Tathyana Araújo, Pernambucana – natural de Recife, empresária, dona de casa, esposa e mãe, que, como a maioria das mulheres modernas, vive se desdobrando para dar conta dos diversos papéis. Com o passar do tempo, veio a cobrança: mente e corpo adoecidos por uma rotina frenética.

Ao se ver diante dessa problemática, Tathyana desenvolveu intolerâncias alimentares e psoríase, e foi aí que decidiu se reinventar. Começou com pequenas trocas que geraram boas transformações e, num processo evolutivo, ela adotou, juntamente de sua família, um estilo de vida com mais equilíbrio.

Com muito carinho, deixo aqui algumas dicas para iniciarmos o ano com atitudes transformadoras, algo que passa por muito mais do que a sua rotina alimentar. Comece a fazer boas escolhas hoje! Vamos lá?

As principais dicas para uma rotina saudável

Pequenos atos e pontos de atenção durante o dia fazem toda a diferença. No mundo moderno, onde somos frequentemente bombardeados por notícias, postagens, acontecimentos e preocupações, é essencial saber o momento certo para uma pausa. Portanto, trace as suas prioridades e use a sua energia naquilo que realmente importa. Acredite, isso facilitará em muito a sua rotina!

1. Troque a rotina “rolo compressor” por uma rotina com foco no que é realmente importante para você, fazendo o que cabe, sem se cobrar ser “Nota 10”, apenas busque fazer o seu melhor no momento presente!

2. Respire com atenção, pausadamente e entre em contato com suas potencias e limites – comece dedicando 10 min do seu dia para esse exercício – reflita, medite, reze.

De olho na alimentação: transforme a sua rotina alimentar

Como citado acima, pequenas ações já são capazes de realizar uma enorme diferença para a nossa saúde física e mental, mas é hora de tratar de algo primordial para todo ser humano: a alimentação. Em algum momento, você com certeza já se deparou com a máxima “você é aquilo que você come”, e essa sentença não poderia ser mais verdadeira!

O seu corpo deve ser respeitado como a fonte de vida e energia que ele é, ele é o seu maior e mais valioso patrimônio, portanto, cuide dele como tal. Alimentos processados, artificiais e repletos de aditivos químicos são um verdadeiro veneno para o seu organismo, e podem significar uma série de problemas de saúde a longo prazo.

Por isso, trago 5 dicas indispensáveis para quem busca uma verdadeira revolução em sua rotina alimentar. Lembre-se sempre: saúde em primeiro lugar!

As principais dicas para uma alimentação balanceada

3. Troque alimentos industrializados por comida de verdade, seguindo o lema: descasque mais e desembale menos. Muitas pessoas acham um fardo ter que fazer sua própria comida, mas ter o prazer de cozinhar, descascar suas frutas, temperos, etc. é fundamental para uma alimentação saudável. Caso seu tempo seja muito curto, nós podemos fazer isso por você. Nossos produtos são 100% artesanais, com ingredientes totalmente naturais e uma produção familiar em pequenos lotes, ou seja, é tudo como feito em casa!

Conheça um pouco da nossa horta! Localizada aos fundos da fábrica, ela permite uma disponibilidade de ingredientes sempre frescos durante as nossas produções:

Rotina Alimentar e dia a dia saudáveis

4. Troque refinados por ingredientes integrais e naturais. Os patês da Essência do Vale, por exemplo, são produzidos a base de inhame, um alimento saudável e muito nutritivo. Sem dúvidas, uma excelente adição à sua rotina alimentar.

Rotina Alimentar e dia a dia saudáveis

5. Reduza o consumo de farináceos e açúcares – Experimente 15 dias sem adoçar bebidas (ver desafio #cafésemaçucar no instagram). Uma ótima dica é “adoçar” seu café com o Creme de Cacau #Cacaubom da Essência do Vale, você o encontrará nas versões meio amargo, com laranja, com pimenta e com castanha do Pará, um mais delicioso que o outro! Garantiu o seu pote? Tire uma foto e nos marque nas redes sociais.

Rotina Alimentar e dia a dia saudáveis

6. Monte seu prato com cores e alimentos variados, da safra, de preferência orgânicos. Quanto mais cores, mais atrativo, mais prazer você terá em se alimentar de forma saudável.

7. Coma com equilíbrio (qualquer alimento – para o corpo, mente, alma) reservando sempre um “espaço de fome”, pois é aí que reside a felicidade (insp Adélia Prado). Se você não tiver nenhum tipo de restrição alimentar, você pode comer de tudo de forma regrada e sem exageros, não precisa passar fome ou vontade de comer o que gosta.

Se divertir é o melhor remédio

É claro que uma rotina acelerada é um prato cheio para o cansaço físico, mas não é só o seu corpo que precisa descansar: a sua mente também. Sabemos que chegar em casa depois de um dia atarefado é um convite à nossa cama, mas você precisa diversificar o seu dia a dia, afinal, você merece se divertir depois de tanto trabalho.

8. Diversifique seu repertório – Vá à feira, vá ao museu, à livraria, leia mais e escute mais. Busque ter hábitos simples, como cultivar temperos em sua varanda, andar descalço, conversar com o porteiro do seu trabalho…

9. E por último, entre em contato com seu potencial criativo e use-o para cuidar de si, do outro e de tudo ao redor. Lembre-se: o mundo muda quando a gente muda! Acredite e haja!

Rotina Alimentar e dia a dia saudáveis

Só depende de você ter uma vida saudável

Viu só? Cuidar do nosso corpo pode ser divertido, saboroso e, principalmente, recompensante. Com apenas 9 dicas simples e perfeitamente executáveis, você pode tornar o seu 2022 muito mais feliz e produtivo. Você pode, inclusive, estender esses ensinamentos à rotina diária de toda a família, principalmente crianças.

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Saúde das crianças: lancheira saudável e seus benefícios

Diferença entre os pontos de carne mal passada, ao ponto e bem passada

[:pb]Um bom prato de carne é um prazer que nós devemos nos permitir vez por outra em nossa dieta. Veja as nossas dicas…

Com um sabor incomparável e sendo também uma importante fonte de proteínas de alta qualidade para nosso organismo, a carne deve ser sempre tratada com carinho e preparada da melhor maneira possível.

Com diversos cortes à nossa disposição, podemos escolher aquele que mais nos agrada e sacia, além de decidir sobre a forma de preparo. O gosto individual entra em ação e temos as seguintes opções de: mal passada, ao ponto e bem passada. Independente da escolha, será preciso técnica e conhecimento na execução, para que ela fique da maneira que se espera. Vamos explicar quais as principais características e diferenças desses três modos de preparo para que você sempre acerte na cozinha e aproveite com louvor o sabor desse delicioso prato. Confira:

Carne mal passada

É o tipo de preparo que deixa a carne mais macia, com um interior avermelhado, brilhante e quente, enquanto por fora deve estar bem tostado. Para preparar, você pode fazer o que se chama nas cozinhas de “selar” a carne, que nada mais é do que deixar a superfície em contato com a chapa muito quente por um período curto de tempo, normalmente entre um e dois minutos, para um filé de dois centímetros de altura em média. Apreciadores de carne dizem que o ponto mal passado é o ideal de quem realmente gosta do sabor. Não dá pra negar que a aparência fica muito suculenta e tentadora!

Ao ponto

Para esse preparo, a carne ainda deve ter uma boa faixa rosada no centro do corte, porém suas bordas devem estar bem mais tostadas que na versão mal passada. Esse preparo deixa a carne macia ao toque, especialmente no centro. Você deve colocar o bife com cerca de dois centímetros de espessura numa chapa bem quente por cinco a seis minutos de cada lado.

Este é um ponto de consenso, caso você vá preparar carnes sem saber dos gostos dos convidados, opte pela carne ao ponto. É quase impossível errar.

 

Carne bem-passada

Este ponto é extremamente difícil de ser alcançado com maestria, pois você deve deixar as bordas completamente tostadas, mas de forma alguma podem estar queimadas. A carne já não fica macia ao toque, apresentando uma maior solidez, mas também não pode nem passar perto de estar dura. É aqui que os cozinheiros erram mais a mão! O grande segredo é proceder selando em fogo alto, mas continuar cozinhando em fogo baixo por aproximadamente dez minutos de cada lado, sempre atento para não passar do ponto.

Por definição, é a carne que fica marrom até no interior e rígida ao toque, mas sem apresentar consistência verdadeiramente dura. Dizem que é a opção favorita de quem não gosta de carne, pois essa forma de preparo mascararia seu verdadeiro sabor. Brincadeiras à parte, o corte bem-passado tem seu valor e saber fazê-lo adequadamente é uma arte.

Faça a seu gosto!

Agora que você sabe bem a diferença entre os pontos mal-passado, ao ponto e bem-passado, pode preparar seus bifes de acordo com o gosto das pessoas que você queira servir. Mais importante do que o ponto em si, é fazer da maneira certa, passando longe de queimar sua refeição ou deixar sua carne crua.

Ficou com água na boca? Afie seu facão, parta para a chapa e compartilhe nos comentários abaixo qual o seu modo de preparo preferido!

15 minutos – 200g/pessoa

Ingredientes

Carne de ótima qualidade, comprada de preferência embalada á vácuo e de fornecedores idôneos…

Modo de preparo

Grelhando a carne… Use uma frigideira, grelha ou chapa bem quente, fumegando. Mesmo que a superfície seja antiaderente, unte com óleo ou azeite para melhor condução da temperatura. Se a carne estiver pingando, seque-a em um guardanapo de papel. Além de fazer o óleo borbulhar (acarretando em sujeira e riscos de queimadura), a água diminui a temperatura de cocção. Queremos um steak grelhado e brilhante, não branco e cozido.

Não tempere a carne!!! É um pecado deixar um belo corte fresco curando no sal, no limão, alho ou temperos prontos. Simplesmente não use. Os franceses apenas salpicam sal (pouco) e pimenta do reino moída na hora (pouca) sobre o filé, já pronto, na mesa. Isso porque, por um processo de osmose, o sal seca a carne.  O tempero mascará seu delicado sabor. Para maiores detalhes de como grelhar a carne de forma perfeita, acesse nosso eBook aqui.

[:en]Um bom prato de carne é um prazer que nós devemos nos permitir vez por outra em nossa dieta. Veja as nossas dicas…

Com um sabor incomparável e sendo também uma importante fonte de proteínas de alta qualidade para nosso organismo, a carne deve ser sempre tratada com carinho e preparada da melhor maneira possível.

Com diversos cortes à nossa disposição, podemos escolher aquele que mais nos agrada e sacia, além de decidir sobre a forma de preparo. O gosto individual entra em ação e temos as seguintes opções de: mal passada, ao ponto e bem passada. Independente da escolha, será preciso técnica e conhecimento na execução, para que ela fique da maneira que se espera. Vamos explicar quais as principais características e diferenças desses três modos de preparo para que você sempre acerte na cozinha e aproveite com louvor o sabor desse delicioso prato. Confira:

Carne mal passada

É o tipo de preparo que deixa a carne mais macia, com um interior avermelhado, brilhante e quente, enquanto por fora deve estar bem tostado. Para preparar, você pode fazer o que se chama nas cozinhas de “selar” a carne, que nada mais é do que deixar a superfície em contato com a chapa muito quente por um período curto de tempo, normalmente entre um e dois minutos, para um filé de dois centímetros de altura em média. Apreciadores de carne dizem que o ponto mal passado é o ideal de quem realmente gosta do sabor. Não dá pra negar que a aparência fica muito suculenta e tentadora!

Ao ponto

Para esse preparo, a carne ainda deve ter uma boa faixa rosada no centro do corte, porém suas bordas devem estar bem mais tostadas que na versão mal passada. Esse preparo deixa a carne macia ao toque, especialmente no centro. Você deve colocar o bife com cerca de dois centímetros de espessura numa chapa bem quente por cinco a seis minutos de cada lado.

Este é um ponto de consenso, caso você vá preparar carnes sem saber dos gostos dos convidados, opte pela carne ao ponto. É quase impossível errar.

Carne bem-passada

Este ponto é extremamente difícil de ser alcançado com maestria, pois você deve deixar as bordas completamente tostadas, mas de forma alguma podem estar queimadas. A carne já não fica macia ao toque, apresentando uma maior solidez, mas também não pode nem passar perto de estar dura. É aqui que os cozinheiros erram mais a mão! O grande segredo é proceder selando em fogo alto, mas continuar cozinhando em fogo baixo por aproximadamente dez minutos de cada lado, sempre atento para não passar do ponto.

Por definição, é a carne que fica marrom até no interior e rígida ao toque, mas sem apresentar consistência verdadeiramente dura. Dizem que é a opção favorita de quem não gosta de carne, pois essa forma de preparo mascararia seu verdadeiro sabor. Brincadeiras à parte, o corte bem-passado tem seu valor e saber fazê-lo adequadamente é uma arte.

Faça a seu gosto!

Agora que você sabe bem a diferença entre os pontos mal-passado, ao ponto e bem-passado, pode preparar seus bifes de acordo com o gosto das pessoas que você queira servir. Mais importante do que o ponto em si, é fazer da maneira certa, passando longe de queimar sua refeição ou deixar sua carne crua.

Ficou com água na boca? Afie seu facão, parta para a chapa e compartilhe nos comentários abaixo qual o seu modo de preparo preferido!

15 minutos

200g/pessoa

Ingredientes

Carne de ótima qualidade, comprada de preferência embalada á vácuo e de fornecedores idôneos…

Modo de preparo

Grelhando a carne… Use uma frigideira, grelha ou chapa bem quente, fumegando. Mesmo que a superfície seja antiaderente, unte com óleo ou azeite para melhor condução da temperatura. Se a carne estiver pingando, seque-a em um pano limpo. Além de fazer o óleo borbulhar (acarretando em sujeira e riscos de queimadura), a água diminui a temperatura de cocção. Queremos um steak grelhado e brilhante, não branco e cozido. Não tempere a carne!!! É um pecado deixar um belo corte fresco curando no sal, no limão, alho ou temperos prontos. Simplesmente não use. Os franceses apenas salpicam sal (pouco) e pimenta do reino moída na hora (pouca) sobre o filé, já pronto, na mesa. Isso porque, por um processo de osmose, o sal seca a carne.  O tempero mascará seu delicado sabor. Para maiores detalhes de como grelhar a carne de forma perfeita, acesse nosso eBook.[:]

Receita: Maionese de Biomassa de Banana Verde

A Biomassa de Banana Verde é uma base saudável para receitas doces e salgadas, que pode ser incluída diariamente no cardápio.

Sem glúten e de sabor neutro, a biomassa de banana verde pode substituir a farinha de trigo, soja, fécula de mandioca, amido de milho, maionese, creme de leite, etc… em diversas preparações, além de funcionar como emulsificante e espessante natural, contribui para melhora da flora intestinal.

Nesse post vou ensinar como fazer uma receita super versátil de Maionese de Biomassa de Banana Verde

 

Ingredientes:

1 pote de Biomassa de Banana Verde 240g
1/2 xícara de chá de água
suco de 2 limões
3 dentes de alho
1/2 xícara de chá de Azeite Aromatizado
2 colheres de chá de Mostarda Artesanal Gourmet
1 colher de café de Sal Temperado com Ervas

Modo de Preparo:

Coloque todos os ingredientes no liquidificador, bate até obter consistência bem cremosa, conforme pode observar no vídeo.

https://youtu.be/EDVQtHh_pQ8

Dicas interessantes:

  1. Você pode alterar as quantidades do alho e da Mostarda Artesanal Gourmet de acordo com o seu paladar. Se gostar mais forte pode acrescentar, se gostar mais suave pode reduzir. Para o meu paladar pessoal, essa proporção é a ideal.
  2. Se desejar um gostinho mais acentuado do limão, o que acrescentar de limão, reduzir da água, pois pode deixar a Maionese mole.
  3. Você pode acrescentar Ervas Finas para fazer um Molho Saudável de Salada ou um Catchup Artesanal para fazer um saboroso Molho Rosè, para uma saladinha de alface… hummmm!
  4. Quer preparar um Wrap Saudável e Saboroso? Vamos lá: rale Cenoura e Beterraba, coloque sobre a folha de Wrap, faça uma camada de Maionese de Biomassa de Banana Verde, coloque uma folha de alface, enrole seu Wrap e se delicie…

Abraços,

Helena Muzzi
Engenheira de Alimentos

Existem algumas variações do founde, como o de chocolate. Existem ainda as variações das variações, como o de Doce de Leite...

Receita: Fondue de Doce de Leite

Existem algumas variações do founde, como o de chocolate. O fondue de chocolate pode ser servido com frutas, pães doces e tubinhos de wafer.

Existem ainda as variações das variações, como o de Doce de Leite… consumido com os mesmos acompanhamentos do fondue de chocolate, super saboroso e fácil de fazer. Aproveite nossa receita e arrase.

Tabela Nutricional: Qual o Tamanho da Porção dos Alimentos?

Como Definir a Porção dos Alimentos na Tabela Nutricional

Eventualmente encontramos produtos alimentícios do mesmo tipo, mas com o tamanho de porção diferente em sua tabela nutricional, causando uma certa confusão ao consumidor, que nem sempre fica atento a essa diferença.
Isso acontece porque a Resolução RDC nº 359, de 23/12/2003, da ANVISA, possui uma vasta lista de alimentos com tamanhos de porções já pré-definidos. No entanto, há alguns produtos que não estão descritos claramente nesta lista e, por isso, necessitam de interpretação durante a elaboração da tabela nutricional.

Como é Definida

Como qualquer tipo de legislação, o que ocorre é que cada pessoa que calcula a tabela nutricional dos produtos que não constam na listagem, pode ter uma interpretação diferente de qual grupo encaixar o produto em questão.
A ANVISA não interfere nessa decisão e deixa a critério de cada fabricante decidir como classificará o alimento. Conforme consulta feita a própria ANVISA n° 2016249610, diz:  “informamos que a GGALI não efetua esse tipo de análise (interpretação de qual porção utilizar caso o alimento não esteja descrito na norma). No entanto, esclarecemos que as porções dos alimentos para fins de rotulagem nutricional que não estão contemplados na legislação devem atender aos critérios estabelecidos na RDC n° 359/2003, nos itens 4 e 5.”

O que é a Porção dos Alimentos

De acordo com a Resolução RDC nº 359, de 23/12/2003, “porção dos alimentos é a quantidade média do alimento que deveria ser consumida por pessoas sadias, maiores de 36 meses de idade em cada ocasião de consumo, com a finalidade de promover uma alimentação saudável e que se tomou como base uma alimentação diária de 2000 Kcal ou 8400 kJ. Os alimentos foram classificados em níveis e grupos de alimentos, determinando-se o valor energético médio que contém cada grupo, o número de porções recomendadas e o valor energético médio que corresponder para cada porção.”

Como Comparar as Tabelas Nutricionais dos Produtos

Alerto para que antes de comparar o teor de qualquer nutriente de qualquer produto alimentício, primeiro observe atentamente o peso da porção em gramas definida na tabela nutricional. Caso os pesos das porções dos produtos que estão sendo comparados sejam diferentes, é necessário fazer os cálculos dos nutrientes para o mesmo peso da porção.
Importante também verificar com seu nutricionista ou médico qual é a sua indicação diária para cada alimento/ nutriente, porque como falado acima, a RDC n° 359/2003 foi elaborada para uma média da população. No entanto, estamos observando em vários estudos que cada pessoa pode possuir uma necessidade especial dos diversos nutrientes.

Exemplo Prático

Um exemplo prático é a Biomassa de Banana Verde, que é um purê ou concentrado vegetal, mas ela é utilizada na culinária como um espessante, semelhante a um amido ou fécula, ou mesmo como um ingrediente para enriquecer os preparos. De acordo com a nutricionista Edna Costa, da Unifesp, em estudos realizados a sugestão de consumo é de duas colheres (sopa) da biomassa de banana verde por dia.
Pela RDC n° 359/2003, a porção do purê ou concentrado vegetal é de 60g (3 colheres de sopa). Dos amidos e féculas, a porção é de 20g (1 colher de sopa). Individualmente, ninguém consome 3 colheres de sopa de Biomassa de Banana Verde em uma refeição.
Considerando que a orientação de consumo individual de Biomassa de Banana Verde é de 2 colheres de sopa por dia e, normalmente, o melhor é dividir em 2 refeições para melhorar a absorção dos nutrientes. Ao elaborar a tabela nutricional da Biomassa de Banana Verde da Essência do Vale, achei mais prático e coerente declarar a porção de 20g.

Nova Rotulagem Nutricional

De acordo com a Instrução Normativa (IN) nº 75/2020, que entrará em vigor em 2022, Tabela de Informação Nutricional passará por mudanças significativas. A primeira delas é que a tabela passa a ter apenas letras pretas e fundo branco. O objetivo é afastar a possibilidade de uso de contrates que atrapalhem na legibilidade das informações.   

Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passará a ser obrigatória a identificação de açúcares totais e adicionais, a declaração do valor energético e nutricional por 100g ou 100ml, para ajudar na comparação de produtos, e o número de porções por embalagem.  

Essa mudança, na minha opinião, será muito importante para ajudar o consumidor a decidir qual alimento consumir, sem a necessidade de fazer cálculos da quantidade de nutrientes.

Obrigada por mais essa oportunidade de passar informação para você!

Helena Muzzi

 

Como Degustar Um Vinho, Sem Ser Um “Eno-Chato” – Parte II

[:pb]

*Niazi Rubez

Na edição anterior  falei dos requisitos básicos do ambiente para sua degustação.

Agora trataremos da degustação em si.

A degustação segue alguns passos padronizados que são um roteiro para não nos perdermos. Como na Semiologia Radiológica.

Primeira dica: relaxe.

Você não é especialista nem crítico de revistas especializadas. O que você quer é conhecer o vinho, saber suas qualidades e seus defeitos e, assim, poder lembrar dele se a experiência tiver sido agradável ou nunca mais bebe-lo se for o oposto.

A degustação se divide em três passos sequenciais baseados em nossos sentidos: visão, olfato e paladar.

Análise Visual do Vinho

Na análise visual examinaremos a cor, limpidez, brilho, “pernas” e bolhas. A cor diz muito da idade do vinho variando de púrpura nos tintos jovens até alaranjado nos envelhecidos; e de esverdeado nos brancos jovens a âmbar nos envelhecidos.

A limpidez nos informa principalmente se o vinho passou por filtração em sua produção. Pode ser também causado por erro ao servir um vinho envelhecido, não se procedendo corretamente à decantação. Todo vinho tem brilho, caso contrário pode ter oxidado.

As “pernas” ou “lágrimas” são colunas de líquido que escorrem pelas paredes internas da taça depois que giramos o vinho em seu interior e são causadas pelo álcool e açúcar: quanto mais numerosas mais alcoólico ou doce o vinho.

As bolhas se aplicam somente aos espumantes e champanhes. Quanto menores, mais numerosas e constantes ao longo do tempo, melhor a bebida.

O Aroma do Vinho

Passemos ao nariz.

Devemos girar levemente o copo para que o vinho circule em seu interior e libere seus aromas. Aqui mais do que em qualquer outra fase requer concentração e relaxamento ao mesmo tempo. Após agitar o copo expire profundamente, aproxime seu nariz da borda e inspire profundamente.

Deixe sua imaginação correr: lembre-se dos aromas de sua infância, faça um exercício de memória. Tente classificar a intensidade do aroma em leve, moderado ou intenso. Depois tente identificar o tipo de aroma que predomina, sempre pensando em coisas que você conhece: vegetais, frutas, especiarias ou temperos, minerais, madeira, fumo, couro, etc.

Esta é a hora predileta dos eno-chatos. É neste momento que ele usa tudo que já leu e começa a descrever “aroma de pele de Castor molhada”, ou “um característico sous-bois típico dos vinhos da Borgonha”. Não se deixe intimidar.

A análise olfativa do vinho requer prática e conhecimento teórico e, na minha humilde opinião, tem utilidade muito pequena para o apreciador comum. Para o não-especialista deve ser uma gostosa brincadeira. O olfato, como sabemos, é um dos sentidos mais ligados à memória e à emoção. Se você se preocupar em sentir o tal “Castor molhado” não sentirá mais nada  (eu pessoalmente nunca vi um Castor, nem seco).

O Paladar do Vinho

Finalmente leve o copo à boca e sorva uma pequena quantidade. Devemos analisar a doçura (ou açúcar), acidez, tanino (exceto nos brancos e espumantes), álcool, corpo, permanência, intensidade e complexidade. Muita informação? Então no início tente se concentrar nos pilares: açúcar, acidez, tanino e álcool.

Aqui teremos de voltar aos nossos tempos de faculdade e lembrarmo-nos da fisiologia do paladar. A sensibilidade dos diferentes gostos se divide na língua em regiões: doce na ponta da língua, acidez nas bordas laterais, amargor na região central posterior. O tanino é sentido em toda a boca como uma sensação de “secura” ( é a mesma sensação de quando comemos uma fruta verde, uma banana verde, por exemplo). O álcool dá uma sensação de calor na boca.

Agora você está pronto! Chame alguns amigos e pratique. Mas sem stress.

Referência: ROBINSON, Jancis. The Oxford Companion to Wine, Segunda Edição, Oxford: Oxford University Press, 1999

*Radiologista Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia. Pós-Graduando em Gastronomia: Vinhos e Bebidas no Centro Universitário do SENAC – São Paulo. E-mail: [email protected]

Acesse o Blog BonVieVin e aprenda mais sobre vinhos.[:en]O Brasil é uma “criança” em termos de consumo de vinho. Nosso consumo em litros per capita por ano gira em torno de 1,8 litros. Para comparação, o país com maior consumo é Luxemburgo com algo em torno de 60 litros/per capita/ano.

Não temos tradição de consumo de vinho, exceto em algumas regiões com forte presença de imigração européia, como Rio Grande do Sul e São Paulo.

Como uma criança, estamos encantados com a novidade (pelo menos para nós, já que o vinho deve ter pelo menos 9000 anos de idade). E sempre que temos contato com uma cultura nova temos algumas reações mais ou menos típicas que vão desde o intimidamento passando pelo deslumbramento até a afetação. Qual de nós não ficou intimidado por uma Carta de Vinhos de um restaurante? E o supermercado então? Prateleiras de vinhos pelas quais perambulamos sem conseguir escolher uma simples garrafa para acompanhar nossa prosaica lasanha.

Alguns procuram se informar e estudar. Eis que surge o “eno-chato”. Aquela pessoa que quer a todo custo mostrar seu conhecimento sobre vinho e transforma o simples ato de beber numa “master class” (na opinião dele, e um suplício na de seus convivas).

Existe uma grande diferença entre beber um bom vinho com os amigos ou familiares e degustar.

Segundo a inglesa Jancis Robinson (1999, p.688), uma das maiores autoras no mundo do vinho, degustar é o “ato de conscientemente avaliar a qualidade, característica ou identidade de um vinho. Certamente não é sinônimo, não necessariamente simultâneo nem acompanhado do ato de beber”.

Degustar é um ato que alia intelectualidade e o uso de quatro de nossos sentidos: visão, olfato, tato e paladar. Exige atenção e compromisso.Mas se o seu interesse é conhecer vinhos não há outro caminho: estudar e degustar.

A melhor forma é reunir um grupo de amigos e montar um grupo de degustação. O número de pessoas ideal é aquele que permite a troca de experiências e impressões sem cair na confusão: algo entre seis e dez pessoas. Com o grupo você poderá provar em uma sessão de três a quatro vinhos, algo que sozinho nunca conseguiria.

Antes é preciso estabelecer o cenário ideal. São algumas medidas muito simples que contribuirão para que se tire o máximo de informações dos vinhos. Mas cuidado com os exageros. Lembre-se do eno-chato.

O horário: os profissionais preferem degustar pela manhã, quando estamos mais atentos, descansados e com o paladar limpo. Certamente não é o seu caso. Mas procure degustar quando estiver descansado e com a mente relaxada.

O ambiente ideal para uma degustação deve ser arejado para permitir a circulação de ar, longe de locais com odores fortes que possam encobrir os aromas do vinho. Assunto delicado: perfumes não são bem vindos em degustações. Perfume é muito bom, mas a estrela aromática da noite é o vinho, não você.

A iluminação deve ser adequada. Uma sala muito escura prejudicará a análise visual.

A mesa deve ser coberta com uma toalha branca para permitir a análise do vinho contra um fundo neutro.

Os acompanhamentos ideais para uma degustação de vinho são a água e o pão. A água lava a boca entre uma amostra e outra. E o pão ativa nossas papilas gustativas.

A taça ideal de degustação deve ser de cristal transparente, com medidas que permitam que o vinho tenha contato com o ar e que se possa agita-lo. Deve ter uma haste para que se possa segurá-la, impedindo que seguremos pelo bojo e que nossa mão aqueça o conteúdo. Já existe no mercado brasileiro a taça ISO, que é a taça oficial das degustações profissionais.

Não se esqueça de caneta e fichas de degustação. Existem vários modelos de fichas de degustação que podem parecer complicadas num primeiro momento, mas são muito didáticas. Caso você resista em usá-las pelo menos anote num caderno os vinhos provados e suas impressões.

A degustação ideal deve ser às cegas. Assim, quem prova não é influenciado por fatores de marketing e preço. As garrafas devem ser cobertas por sacos de papel pardo para impedir a visualização dos rótulos. Assim ficará assegurada a degustação de vinhos e não de rótulos.

Pronto, você e seus amigos estão prontos para extrair do vinho o máximo de informações. Na segunda parte deste artigo falarei sobre os passos da degustação.

FIM DA PRIMEIRA PARTE

Referência: ROBINSON, Jancis. The Oxford Companion to Wine, Segunda Edição, Oxford: Oxford University Press, 1999

*Radiologista Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia. Pós-Graduando em Gastronomia: Vinhos e Bebidas no Centro Universitário do SENAC – São Paulo. E-mail: [email protected]

Acesse o Blog BonVieVin e aprenda mais sobre vinhos.[:]